Páginas: 240
Categoria: Policial
"O que une um cadáver encontrado nos bosques que rodeiam o belo Palace do Vidago e um homicídio no cenário deslumbrante do Douro? O que une ambos os crimes às recordações tumultuosas dos acontecimentos de Maio de 1977 em Angola? Jaime Ramos, o detective dos anteriores romances de Francisco José Viegas, regressa para uma nova investigação onde reencontra a sua própria biografia, as recordações do seu passado na guerra colonial - e uma personagem que o persegue como uma sombra, um português repartido por todos os continentes e cuja identidade se mistura com o da memória portuguesa do último século."
Acabando de ler esta obra e olhando para o livro, ocorrem-me imediatamente duas coisas: Gosto mesmo, mesmo de ler Francisco José Viegas e gosto mesmo destas novas edições de capa dura da Porto Editora. Posto isto, foi muito bom rever o inspector Jaime Ramos, ao qual fui apresentada e com o qual fiquei surpreendida em "Longe de Manaus".
Mais uma vez, deparei com uma escrita excelente, com um policial diferente e original e com uma viagem melancólica e nostálgica ao passado e à nossa história e relação com as ex-colónias.
A história começa de mansinho, desenrolando-se com mestria, enquanto Jaime Ramos tenta resolver dois homicídios, lidando igualmente com a sua história pessoal.
Trata-se de um policial contracorrente... Nada de acção frenética, sangue, mortes a rodos ou criminosos dignos do mais recente êxito de Hollywood. É um policial realista e mais intimista, com uma trama intrincada e muito ligada à nossa realidade. Eu gostei muito mesmo!
2 comentários:
Já ando de olho neste livro... Há tantas e excelentes criticas sobre o mesmo que estou bastante curiosa e interessada... a tua opinião já me convenceu 100% que tenho de o ler!
Bjitos enormes!
Flicka,
Leste o "Longe de Manaus"? Também é uma história com o inspector Jaime Ramos e se quiseres podes experimentar esse primeiro... Foi o que me conquistou para a escrita de FJV :)
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