Páginas: 274
Categoria: Romance, Romance Histórico
"Sobreviveu a Henrique VIII, o mais cruel dos maridos, reinou e apaixonou-se, mas foi traída por quem mais amava…
Inteligente e generosa, Katherine Parr, a sexta e última mulher de Henrique VIII, sobreviveu a quatro difíceis anos de casamento. Mas quando o ambicioso e atraente Thomas Seymour conquista o seu coração, poucos meses após a morte do velho e cruel rei, a sua união apressada vai determinar o destino de Kate de uma forma que ninguém esperaria.
Catherine, duquesa de Suffolk e a melhor amiga de Kate, é a testemunha privilegiada do amor tardio da rainha viúva. Mas, apesar dos seus receios em relação ao novo marido de Kate, a pouco e pouco torna-se óbvio que também ela esconde uma história negra. E se Thomas é capaz de trair a mulher pelo poder, a fria e calculista Cathy é capaz de trair a melhor amiga por amor.
Numa época em que a mínima indiscrição podia significar a prisão e, até, a morte, a nova vida de Katherine Parr decorre longe de olhares indiscretos, entre os que mais a amam – mas até que ponto esse amor a poderá proteger da mais cruel das traições? A Sexta Mulher é um romance envolvente sobre a vida de duas mulheres corajosas e arrojadas que decidem arriscar tudo por amor numa época em que o amor é um luxo a que nem a realeza se pode permitir…"
Eu não gosto de criar grandes expectativas antes de iniciar a leitura, porque, quase invariavelmente, quando as crio, o livro em causa fica-me a saber a pouco. Foi o caso deste... A sinopse fez-me esperar muito mais do que conseguir obter.
A leitura foi demorada e morosa e só do meio para o fim me senti mais envolvida pela história, mas mesmo assim não me convenceu. Aliás, acho que a autora tentou tanto equilibrar a parte de romance com a parte histórica, que o livro ficou no meio termo, nem verdadeiro romance, nem verdadeiro histórico. A mim, não me convenceu em nenhuma das duas vertentes.
O início é lento e monótono, com um relato na 1ª pessoa que nos visa situar na época e na conjuntura na corte, mas que não me conseguiu transportar para lá e virei páginas e páginas expectante que acontecesse algo mais. Acontece realmente a partir do meio, mas mesmo essa parte poderia ser mais explorada e o final deixou-me insatisfeita. Faltou o drama, o conflito, o tal "arriscar" que a sinopse refere. Senti que tudo foi abordado muito por alto e apenas se preencheu com (alguma) ficção o espaço entre dois acontecimentos históricos: o casamento de Katherine Parr com Thomas Seymour e a morte de ambos.
Um livro morno para quem procura um bom e consistente romance histórico, mas serve medianamente o propósito de entreter como romance.
3 comentários:
Pois as expectativas que se criam são sempre o pior de tudo, quando no final terminámos e fica-nos a saber a pouco ou a quase nada...
Já leste "A Papisa Joana", de Donna Woolfolk Cross? Li há uns dias e garanto-te que é uma romance histórico arrebatador! Experimenta! :) Boas leituras.
Pela sinopse parecia-me um livro interessante...Gosto imenso da época Tudor mas após a tua opinião acho que vou apostar nos livros Phillipa Gregory.
Bjinhos*
Tonsdeazul,
"A Papisa Joana" está em lista de espera. Já li excelentes opiniões sobre esse livro e será lido em breve, espero. Ando mesmo a precisar de um histórico que me encha as medidas :)
Jojo,
Pois, eu também me deixei levar pela sinopse, mas não correspondeu às minhas expectativas. Sobre a época Tudor, Phillipa Gregory é sempre uma boa aposta... Ainda tenho imensos dela por ler, mas quando começar, vai tudo seguidinho :)
Beijinhos
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