"Se o amor da sua vida lhe pedisse ajuda para morrer, que faria?
O comandante da polícia de uma pequena cidade de Massachusetts, Cameron McDonald, faz a detenção mais difícil da sua vida quando o seu primo Jamie lhe confessa ter matado a mulher, que sofria de uma doença terminal, por compaixão. Agora, um intenso julgamento por homicídio coloca a cidade em alvoroço e vem perturbar um casamento estável: Cameron, colaborando na acusação contra Jamie, vê-se, de repente, em confronto com a sua mulher, Allie – fascinada pela ideia de um homem amar tanto a mulher a ponto de lhe conceder todos os desejos, até mesmo o de acabar com a vida dela. E quando uma atracção inexplicável leva a uma traição chocante, Allie vê-se confrontada com as questões sentimentais mais difíceis: quando é que o amor ultrapassa os limites da obrigação moral? E o que é que significa amar?"
Mais uma vez, Jodi Picoult foca um assunto polémico, criando um leque de personagens variado e mostrando-nos, através delas e das suas interacções, tanto a força como a fragilidade do amor nas suas diversas vertentes.
Tendo de reconhecer que se trata de uma obra muito bem escrita, como é hábito desta autora, esta história não me conseguiu comover nem envolver tanto como eu esperava. Achei que faltou um pouco de ritmo e também alguma emoção, tornando-se uma história lenta, o que, por vezes, me aborreceu. Exceptuando uma ou duas personagens, as restantes são bastante lineares e previsíveis, um aspecto que também me impediu de desfrutar completamente desta leitura. Esperava mais drama, mais intensidade, um pouco mais da história de Jamie e da sua mulher, relações menos mornas e cordiais... Achei uma história tépida à qual faltou qualquer coisa para me cativar totalmente.
Mas mesmo não tendo correspondido às minhas expectativas nesta obra, há que convir que Jodi Picoult escreve mesmo muito bem sobre temas complexos e actuais e é uma autora que continuarei a ter sempre debaixo de olho.
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