"É uma lojinha onde nunca entra um raio de Sol. Imagine um negócio de família que envolve a venda de todos os ingredientes possíveis para a prática do suicídio, nas suas mais diversas formas. Corda, pistolas, facas, venenos e toda uma panóplia de produtos mortíferos. São cinco as personagens que compõem esta família atípica que gere a loja há várias gerações: os pais, profissionais, comerciantes; o filho primogénito, deprimido crónico mas extremamente criativo no seu domínio; a irmã, exemplo típico da adolescente inadaptada; e finalmente o irmão mais novo, verdadeiro grão de areia na engrenagem deste comércio lúgubre: é que ele se atreve a sorrir e a ser… optimista. Com uma ambiência digna de um filme de Tim Burton, A Loja dos Suicídios é uma comédia negra futurista que invoca o grande adversário da família Tuvache e do seu sinistro empreendimento: a alegria."
Tinha elevadas expectativas em relação a este livro e há muito que o queria ler, principalmente pela curiosidade que me despertou a frase "com uma ambiência digna de um filme de Tim Burton". Gosto de todo o imaginário de Tim Burton, no cinema e não só. Há uns anos tive a oportunidade de ler "A Morte Melancólica do Rapaz Ostra e Outras Histórias" e adorei. Daí talvez ter associado o tipo de humor negro de Tim Burton ao que esperaria deste livro.
A família Tuvache é singular, a sua loja, no mínimo, excêntrica, mas não consigo deixar de pensar que o conceito da loja e da história podia ter sido melhor aproveitado. É um livro diferente e que me fez sorrir algumas vezes, mas também me fez bocejar e ir ver quantas páginas faltavam para acabar, pois a história perdeu ritmo e interesse a meio, só o recuperando, por pouco, no final.
Não posso dizer o livro não seja bom, mas o seu humor negro fica aquém daquilo que eu esperava e do que a sinopse prometia. Bem escrito, mas esperava mais.
2 comentários:
Estive quase p o pedir no WB, felizmente q não o fiz!
É uma pena, parecia prometer um humor mórbido...
Tás a gostar do livro "cor-de-rosa"?! :D
Beijinhos
E tem um humor mórbido, mas se calhar eu tinha uma sede de morbidez ainda maior... Se é para ser humor negro, é à séria :D
Houve quem adorasse e achasse divertidíssimo e de facto o livrinho é bom, mas eu ando numa daquelas minhas fases de "esquisitinha" :P
Quanto ao "Diário", está a ser uma leitura serena e certinha, mesmo o que estava a precisar.
Vamos ver se daqui para a frente as leituras correm melhor.
Beijinhos
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