Só os Mortos Sabem, Laura Lippman

06 março 2011

Editora: Difel - Gótica
Páginas: 416
Categoria: Suspense, Mistério, Thriller

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Prémio QUILL 2007 para melhor romance policial do ano.
Duas irmãs desaparecidas. 30 anos depois, uma reaparece. Será mesmo ela? Só a sua memória atormentada o poderá provar…

Trinta anos atrás, duas irmãs desapareceram de um centro comercial. Os seus corpos nunca foram encontrados.
Agora uma mulher manifestamente desorientada, envolvida num acidente de viação em hora de ponta, afirma ser a mais nova das irmãs Bethany há muito desaparecidas. Mas a sua admissão involuntária e subsequente esforço para alienar os investigadores adensam ainda mais o mistério. Onde esteve ela todo este tempo? Por que esperou tanto para reaparecer? Poderá o seu raptor ser um estimado polícia de Baltimore? Não existem quaisquer provas que validem a sua história e cada pista que fornece à polícia parece conduzir a mais um beco sem saída – um moribundo incoerente, uma casa arrasada, uma campa inexistente e uma família há muito desfeita, destroçada não só pelo crime mas também pelas fissuras reveladas pela tragédia num lar aparentemente perfeito.
Numa história que recua e avança por várias décadas, somente uma pessoa ousa mostrar-se céptica em relação à mulher que pretende reivindicar a identidade de uma das irmãs Bethany sem, no entanto, revelar o destino da outra. Será ela capaz de descobrir a verdade."

Finalmente, um livro de mistério que me voltou a prender à leitura compulsivamente, querendo ler mais, para encaixar mais uma peça do puzzle e mais outra e mais outra e mais outra, criando conjecturas ao longo da leitura. Mas já devia adivinhar que seria assim, pois a colecção Nocturnos da Difel/Gótica não me tem desiludido.

Peguei neste livro por impulso ou, como gosto de dizer, porque ele me "chamou" da estante, e logo na primeira noite li metade e em mais uma noite, foi devorado.

É uma história que nos deixa com vontade de devorar cada página, porque só assim conseguiremos juntar todas as pecinhas, conhecer o passado, tentar perceber o presente, até depararmos com o puzzle completo e com a surpresa final e o deslindar do mistério.

Muito bem escrito (não foi por acaso que ganhou o prémio de melhor policial em 2007), é um mistério bem construído, que faz do leitores detectives e que nos conduz sem hesitar pela mente de várias personagens, levando-nos a conhecê-las melhor, mas com a mestria de não deslindar mais que o suficiente para nos manter agarrados à história, só nos apresentando o quadro completo no final. Muito bom mesmo. (L)

7 comentários:

Verovsky disse...

Tenho-o cá na estante :D com esta opinião até fiquei com mais vontade de ler :)

Guerreiro disse...

Também o tenho na estante, comprei-o na feira do livro no ano passado, por metade do preço! Será uma das proximas leituras! :)))
Bom "Cârnabal"! ;o)
Beijinhos

Guerreiro disse...

O teu pai ainda não escreveu a opinião do Ken Follett? lol...

Mira disse...

hummmm, mais uma leitura a ñ perder =D

jocas grands ***

Sofia disse...

Fiquei mesmo com "água na boca"!
Pela tua opinião é um daqueles policiais que prende a sériooo!
Um livro para a minha lista, sem margem para dúvidas! :)
Beijinhos,
Sofia

Lia Silva disse...

gostei da tua opinião. Nao sou muito adepta de policiais, mas gostei detse ;)

Anónimo disse...

Estou com muita curiosidade! este livro chamou mesmo a atenção! e com uma crítica destas então...

Bjs*

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