Páginas: 254
Categoria: Mistério/Thriller, Policial
Numa festa em Manhattan, Maggie Holloway, uma bem sucedida fotógrafa de moda, fica maravilha com o reencontro com a sua adorada madrasta. Nuala Moore é agora viúva e fica deliciada por rever a enteada, convidando Maggie para passar algumas semanas na sua casa, em Newport, Rhode Island.Mas, quando Maggie chega, encontra Nuala assassinada, aparentemente, por um ladrão. Destroçada, Maggie fica a saber que herdou a maravilhosa casa vitoriana de Nuala... e fica horrorizada quando começa a suspeitar que a morte de Nuala não foi aleatória, mas faria parte de uma trama diabólica fruto de uma mente perturbada. Quando a melhor amiga de Nuala, Greta Shipley, morre subitamente presumivelmente de causas naturais, Maggie fica convencida que há alguma ligação entre estas duas mortes e outras mortes recentes de idosas de Newport. Mas não se apercebe que se tornou, ela própria, um alvo para o assassino e cada pista que descobre aproxima-a mais de um destino inimaginável.
Andava na estante à procura de um livro que me garantisse algumas boas horas de leitura, sem ter de arrastar muito a sua estadia na mesinha de cabeceira. Este saltou logo à vista, porque, regra geral, os livros de Mary Higgins Clark são mistérios levezinhos que prendem e que são devorados num instante.
No entanto, este teve um começo que quase me fez desanimar. A história demora um bocado a chegar à parte interessante e empolgante e o início é quase banal e aborrecido, prolongando-se por umas quantas páginas a mais do que seria, aparentemente, necessário. Mas, depois, faz algum sentido o que me pareceu "tempo perdido" no início, pois aí foram logo definidos traços das personagens que me conduziram ao longo da história num determinado sentido... e são esses traços das personagens que a autora define no início que alicerçam o mistério e as eventuais surpresas na intriga.
Trata-se de uma história com bastantes personagens, o que, por vezes, me chegou a confundir, mas, também isso tem o seu fundamento, e assim se adensa o mistério.
Do meio para o final, foi uma leitura típica de um livro de Mary Higgins Clark, ou seja, quase compulsiva para deslindar os fios emaranhados ao longo da história. Não querendo revelar mais do que o necessário, para não estragar a leitura a ninguém, resta-me dizer que não sendo um policial de fazer cair o queixo, tem algumas surpresas e ingredientes que prendem à história e, mais uma vez, Mary Higgins Clark proporcionou-me umas belas horas de leitura, alimentando o meu vício por um bom mistério...
3 comentários:
Oláaaaaaaaaaaa
Tem migalhinha (tag) pa ti no meu canto =P
Bjocas grandes querida.
Ora bem, ora bem! Estou mesmo a ver que não te entusiasmou tanto... Este foi o primeiro que li da MHC e adorei. Achei bastante interessante a parte do cemitério... aquele sino... lol Pois é, li este livro há uns anos, 2004 ou 2006, e recordo-me bem da história! A moça que foi enterrada vida e aquele sino. :)
Boas leituras!
Bjs
Olá, Mirita
Obrigada pelo teu contínuo carinho. Não vou publicar a tag aqui (não publico nenhuma), mas respondo lá no teu cantinho :)*
Olá, Guerreiro
Pois não me encheu as medidas, mas cumpriu a função, que era mesmo ver se pegava em alguma leitura que fluísse mais rapidamente. É engraçado, que apesar de gostar muito da autora, há livros dela que, aparentemente, não me marcaram, mas as histórias ficam e não se esquecem. Também ainda me lembro do primeiro que li... e da noitada que fiz para o acabar, há muitos anos... "Onde Estão as Crianças?"... Mesmo não sendo leituras avassaladoras, continua a ser uma autora imprescindível na minha estante :)
Bjinhos
Enviar um comentário