Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita.
Geralmente, quando há uma febre literária relativamente a algum título, costumo evitar ler as opiniões inflamadas e adio a leitura até passar o auge do entusiasmo geral. Aconteceu isto neste caso, apesar de ser quase inevitável deparar com uma ou outra opinião entusiasta pela blogosfera aquando do lançamento deste livro.
A minha curiosidade acabou por levar-me a iniciar a leitura muito antes do esperava, com as expectativas ainda em bastante em alta. E expectativas em alta, em geral, é receita para o desastre... Neste caso, não o foi totalmente, mas esperava realmente algo de mais extraordinário e avassalador.
A minha experiência de leitura foi algo diferente da experiência da maioria dos leitores desta obra de John Green. Sim, houve momentos em que oscilei entre o sorriso e a lágrima quase a cair. A leitura foi fluida e envolvente, a Hazel Grace cativou-me logo e gostei de acompanhar o percurso dela (queria mais, até), mas não foi um livro absolutamente marcante. Gostei da forma como o autor aborda a doença, sobretudo através da Hazel Grace, com um certo humor e crueza, e foi isso que me fez continuar a leitura até final. No entanto, esperava mais, não o achei fabuloso, genial ou devastador, como foi adjetivado.
Achei simplesmente uma boa leitura, com personagens bem retratadas e uma forma relativamente diferente de abordar a doença e a vida. Gostava de me ter sentido mais tocada por este livro, mas como é dito recorrentemente ao longo da obra: "O mundo não é uma fábrica de desejos".
Resumindo, vale a pena ler, mas cuidado com as expectativas demasiado elevadas...
A minha experiência de leitura foi algo diferente da experiência da maioria dos leitores desta obra de John Green. Sim, houve momentos em que oscilei entre o sorriso e a lágrima quase a cair. A leitura foi fluida e envolvente, a Hazel Grace cativou-me logo e gostei de acompanhar o percurso dela (queria mais, até), mas não foi um livro absolutamente marcante. Gostei da forma como o autor aborda a doença, sobretudo através da Hazel Grace, com um certo humor e crueza, e foi isso que me fez continuar a leitura até final. No entanto, esperava mais, não o achei fabuloso, genial ou devastador, como foi adjetivado.
Achei simplesmente uma boa leitura, com personagens bem retratadas e uma forma relativamente diferente de abordar a doença e a vida. Gostava de me ter sentido mais tocada por este livro, mas como é dito recorrentemente ao longo da obra: "O mundo não é uma fábrica de desejos".
Resumindo, vale a pena ler, mas cuidado com as expectativas demasiado elevadas...
4 comentários:
Olá Ligia, é isso mesmo....cuidado com as expectativas... acontece-me muitas vezes, ler as tais opiniões e depois, fico a olhar para aquilo e... Mas também me acontece o contrário, ler por vezes livros maravilhosos (daqueles que ninguém dá nada por eles)
Confesso que tenho curiosidade neste livro, que está planeado ler ainda este ano.
Beijinhos e bons livros para ler.
Amanhã tens um selinho à tua espera no meu blog :)
Bjs e boas leituras
Olá, Nuno
É mesmo, as expectativas tramam-me sempre... E também já me aconteceu como tu, encontrar preciosidades onde menos espero. Vou ficar atenta à tua opinião quando leres este :)
Beijinho e continuação de boas leituras!
Olá, Alice
Obrigada pela visita e pelo carinho. Vou já espreitar e responder ;)
Beijinho e boas leituras!
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