Editora: Asa
Páginas: 320
Categoria: Romance
"No interior de um mosteiro beneditino na ilha de Egret, ao largo da costa da Carolina do Sul, repousa um misterioso trono com sereias gravadas, dedicado a uma santa que, segundo a lenda, era sereia antes da sua conversão. Quando Jessie regressa à ilha por causa de um acto de violência aparentemente inexplicável da sua excêntrica mãe, a sua vida prima pela normalidade e o seu convencional casamento com Hugh é seguro e estável. Jessie ama Hugh mas, uma vez na ilha, a atracção que sente pelo irmão Thomas, um monge que está prestes a fazer os votos solenes, é irreprimível. Rodeada pela beleza exótica dos pântanos, deltas e garças majestosas, Jessie debate-se com a tensão do desejo, com a luta e a negação dos seus próprios sentimentos, com a liberdade a que acha que tem direito e com a força inexpugnável do lar e do casamento. Será que o poder do trono da sereia é apenas um mito? Ou será capaz de alterar o seu destino? O que está prestes a acontecer irá desvendar as raízes do passado atormentado da mãe, mas, acima de tudo, permitir que Jessie se reconcilie com a vida.
A Ilha das Garças é um romance vívido sobre sereias e santos, sobre as paixões do espírito e os êxtases do corpo, iluminando brilhantemente o despertar de uma mulher para o seu eu mais profundo."
Um livro para mim difícil de descrever... Fiquei com a sensação que não o li na altura certa para apreciar devidamente todas as suas nuances e que acabei por ficar pela superfície de uma história que tinha muito mais para me dar.
No entanto, não posso dizer que tenha sido uma leitura que correu mal... Tanto a história como a escrita da autora me envolveram e li este livro rapidamente. Mas seja pelas expectativas criadas após a leitura de "A Vida Secreta das Abelhas" (que adorei), seja pelo que fui lendo sobre este livro na blogosfera, foi uma leitura condicionada...
A história é muito bonita, com um leque de personagens bastante interessante e variado, e merece uma releitura numa altura mais propícia.
2 comentários:
Pois, não te foi uma altura boa... Eu gostei muito desta história, em especial a relação pai-filha, e também a originalidade das Sereias. Adorei também o das abelhas.
Fiquei mesmo com a sensação que não peguei nesta história na melhor altura... Também gostei bastante das personagens, daí eu ponderar uma releitura ;)
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